Outra
vez... era bom que esta história se iniciasse num “era uma vez” como
maioritariamente os contos de fadas começam, caí na realidade, mais uma vez
sinto a terra a tremer e agregado a esse factor da natureza um maremoto que me
consome. Que vida!
Errei em tantas coisas, fiz tantos
disparates, contudo tenho crescido tanto e a minha estrutura cada vez mais tem
sido abalada. Estou triste.
Eu tenho muitos defeitos, muitas
inseguranças é um facto, mas pior que isso é sentir o olhar de desapontamento
de outros, sentir que a minha credibilidade está posta em causa quando pela
primeira vez na vida eu consegui ser completamente honesto e mostrar todo o meu
eu e a minha fraqueza.
Por mais que tente achar um ponto
que me agarre ao chão, não sei o que fazer, sei que estão a tentar estar comigo,
mas sinto-me só, que o presente é algo
efémero e que a qualquer momento pode desvanecer como a areia que se move no deserto.
Terei errado tanto ao ponto de a
minha credibilidade ser posta em causa desta maneira? Oh inferno! Dou tanto de
mim e no final atesto a força da esfola.
Não consigo segurar-me, não sei o
amanhã, nada me parece certo, quem sou eu? Que vida é a minha?
Gonçalo Camões
30/01/2013
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