segunda-feira, 17 de maio de 2010

Love Letter.


Amor foi mais um dia evocado pelas irreverências do meu ser. Reflecti momentos e passagens da minha vida conjunta contigo e cheguei à conclusão de que não preciso que digas que me amas. Amar é um sentimento tão forte, tão bonito e tão questionável, mas sabes, no meu íntimo, eu sei que me amas e não preciso que me o profiras, porque basta-me olhar para os teus olhos e para o teu sorriso para saber que o teu bem-querer por mim é mais forte que o bater do coração. Estou tão apaixonado por ti e sinto deveras a tua falta, essencialmente dos teus lábios que, cogitam minhas emoções e me fazem ansiar por te ter. Discutimos ontem, mas sabes não importa… são actos que acontecem e depois se varrem para o lixo e aprendemos com eles, porque nos fazem pensar se estamos a agir de forma correcta.Ter-te perto, tão perto de mim, sentir a tua respiração, tocar nos teus cabelos, na tua face, sentir teus ósculos de puro sentimento, envolver-te em mim, sentir-te… ai! Não há nada com que mais sonhe do que com esse sentimento, tão puro, tão nobre e tão forte que é amar-te! Sonho contigo continuamente, tendo-te junto de mim no meu leito, abraçados em pleno estado de felicidade. Julgas-me por feliz? Embusteaste! O meu sorriso é uma farsa, rodeada pela ventura que a mim não me pertence, mas sim aos outros, seres meus amigos, que assim me tentam a ser ditoso, mas um mal errante perfura essas emoções, um mal do qual não me quero livrar, porque me traz contentamento ao mesmo tempo. Dói e sorriu-o para os outros, saio com eles para mostrar que está tudo bem comigo e que contínuo a ser o mesmo, porque não quero ouvir as perguntas «Que é que se passa? Que tens?», só há algo que faz desmoronar este muro que me protege destas perguntas «então e a pessoa que amas?»... ai a minha barreira cai como o Muro de Berlim e eu trago às minhas emoções o choro e a dor, a minha farsa fica desobstruída. Não me importa se dói, se choro, se estou triste e não o demonstro… a felicidade vem pelo facto de ter-te e de saber que o teu amor por mim prevalece. Não quero que duvides disso, independentemente dos meus actos, continuo a amar-te eternamente, sempre esperando por ti tal como te prometi...

Gonçalo Camões

14/12/2008

2 comentários:

  1. Este despacho ainda está em vigor?

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  2. Com isto quero dizer se ainda sentes o mesmo que sentias a 14/12/08?

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